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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) – considerado a prévia da inflação oficial do país – ficou em 0,13% em julho, abaixo da taxa de 0,69% registrada em junho, conforme divulgado nesta terça-feira (26) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Trata-se da menor variação do indicador desde junho de 2020, quando ficou em 0,02%. Em julho do ano passado, a taxa havia sido de 0,72%.
O IBGE destacou que a maior contribuição para a desaceleração do IPCA-15 de julho, na comparação com junho, partiu da deflação dos grupos de Transporte e Habitação, que variaram, respectivamente -1,08% e -0,78%.
As variações negativas destes dois grupos refletem a redução das alíquotas de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações aplicadas a partir da Lei Complementar 194/22, sancionada no final de junho pelo governo federal.
“A lei federal foi posteriormente incorporada no âmbito das legislações estaduais, contribuindo para o recuo de preços observado nesses grupos”, apontou o IBGE.
O maior impacto da redução do tributo ocorreu sobre a gasolina, item de maior peso individual sobre o IPCA-15, cujo preço médio teve queda de 5,01%, seguido do etanol, com recuo de 8,16%.
Na energia elétrica, houve redução de ICMS em várias regiões, sendo a mais expressiva registrada em Goiânia, onde o tributo caiu de 29% para 17%, reduzindo a tarifa em 12,02%. Em Curitiba, no Paraná, e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, também houve recuos acima de 12%.