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Se você já andou de Metrô em São Paulo, provavelmente notou que dentro de algumas estações venta muito. Segundo o chefe de projetos de sistemas do Metrô, Adalberto de Paula Ramos, esse fenômeno ocorre devido a velocidade dos trens que podem chegar a até 90 km/h, gerando um deslocamento significativo do ar, conhecido como efeito pistão.
“Este efeito força a troca de ar entre o interior das estações e o ambiente externo, principalmente pelos acessos e dutos de ventilação existentes nas estações, e ainda pelos poços de ventilação instalados entre elas”, explica ele. Esse alto fluxo de ar pode variar de acordo com a arquitetura de cada estação, podendo vir dos acessos do local ou do mezanino. De acordo com o especialista, o sistema de ventilação é essencial para a segurança dos usuários, já que, em caso de incêndio, esse sistema tem a capacidade de dissipar rapidamente a fumaça.
Além disso, esses poços também são utilizados como saída de emergência, protegendo os passageiros e permitindo uma evacuação mais segura e eficiente das estações e túneis. Ao serem construídas, as estações subterrâneas e os túneis da via são equipados com sistemas de ventilação que desempenham um papel crucial na manutenção da qualidade do ar.
Esses sistemas, segundo o Metrô, têm a função de extrair o ar interno e substituir por ar fresco do exterior. Isso também ajuda a manter o ambiente das estações mais agradável e ventilado para os passageiros.
Embora o propósito principal das Portas de Plataforma seja garantir a segurança dos passageiros no embarque, elas também desempenham um papel importante ajudando a reduzir as variações bruscas de pressão e fluxo de ar que ocorrem quando os trens entram e saem das estações.